Vingegaard, após os protestos na Vuelta a España: "A polícia fez um ótimo trabalho."

A 11ª etapa da Vuelta a España foi caótica. Protestos em apoio à Palestina quase causaram um acidente a 27 quilômetros do fim, quando manifestantes colocaram uma faixa na rua, levando os organizadores a abandonar a etapa sem um vencedor por medo de problemas de segurança na chegada em Bilbao . Como resultado, os tempos foram neutralizados a três quilômetros do fim.

Os primeiros a chegar à chegada improvisada foram Pidcock e Vingegaard . O dinamarquês ainda veste a camisa vermelha nesta etapa, mas estava ansioso para dedicar a vitória ao filho mais novo, que completava um ano.

Ele expressou isso ao Eurosport após terminar a etapa: "É claro que queríamos vencer. É o aniversário do meu filho, ele está fazendo um ano, e eu queria dedicar esta vitória a ele . Trabalhamos o dia todo para isso e, no final, não tivemos a chance de competir na etapa. Foi uma pena", declarou.

O atual líder da Vuelta a España de 2025 quis elogiar o trabalho da polícia ao longo do percurso para evitar problemas com os manifestantes. " Acho que a polícia fez um ótimo trabalho. Na primeira vez que cruzamos a linha de chegada, já havia alguma agitação. Sabíamos qual era a situação, mas continuamos no percurso", enfatizou o ciclista da Visma. " Tivemos outra tentativa de bloquear a corrida na segunda passagem por Vivero, mas no resto da etapa ficamos calmos."

A ideia de Jonas era chegar ao final da etapa com tranquilidade, sabendo que não haveria vencedor, mas a fuga de Pidcock o provocou: "Fiquei um pouco decepcionado e não ia fazer nada no Pike, mas Pidcock fez uma manobra e eu tive que ir atrás dele . A partir daí, trabalhamos bem juntos, tentando ganhar o máximo de tempo possível sobre os outros favoritos. Depois disso, não houve necessidade de mais nada, pois não havia vencedor de etapa e, portanto, não havia motivo para brigarmos entre nós dois , mas sim tentar ganhar o máximo de tempo possível."